Nossa metodologia
As ações de incubação são definidas de acordo com os seguintes critérios/diretrizes:
● Autogestão
● Cooperação
● Solidariedade
● Sustentabilidade
● Integração com a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos
● Fortalecimento dos laços territoriais
● Multidisciplinaridade
● Troca de saberes intergeração
● Apoio a jovens em situação de vulnerabilidade social
● indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão
O processo de incubação é não linear e envolve quatro etapas gerais:
1 – Mapeamento: Nessa etapa é realizado o mapeamento dos agentes que fazem parte da cadeia produtiva no território (envolvendo empreendimentos, consumidores etc). Durante o mapeamento, busca-se identificar espaços para o cultivo de plantas orgânicas alimentícias e medicinais e grupos de jovens que estejam em situação de vulnerabilidade social. Em geral busca-se a identificação de escolas de ensino médio que sejam parceiras. Em seguida, é feita a identificação dos problemas. A identificação ocorre com base em informações procedentes dos beneficiários e de experiências semelhantes registradas na literatura. Por fim, é feita a identificação da abordagem que será utilizada. Essa identificação considera as reivindicações dos participantes, os registros na literatura sobre o problema e as próprias lacunas de conhecimento existentes sobre o tema.
2 – Definição dos Mecanismos: Uma vez identificado o problema e a abordagem que será utilizada, é definida uma agenda de pesquisa-ação. Também é estabelecido um cronograma para as ações e a identificação de prováveis parceiros. Casos os parceiros não estejam familiarizados com a proposta da economia solidária, são realizadas oficinas e encontros para sensibilização da equipe. Consideram-se parceiros: professores da universidade ou instituições de pesquisa que desenvolvam pesquisas de interesse para a cadeia, gestores públicos, líderes comunitários etc.
3 – Práticas: As práticas envolve as atividades de incubação per si. Fazem parte das práticas a oferta de cursos de aperfeiçoamento; assessoria técnica para empreendimentos já existentes; pré-incubação de novos empreendimentos, principalmente com jovens em situação de vulnerabilidade social e a realização de pesquisas que resultem em soluções tecnológicas apropriadas aos agentes da cadeias produtivas de interesse para incubação de iniciativas. A aproximação dos empreendimentos incubados com empreendimentos já consolidados na cadeia também constitui uma das principais formas de proporcionar o aprendizado acerca de temas próprios da economia solidária como autogestão e cooperação.
4 – Trocas: Essa etapa envolve a difusão de conhecimentos e tecnologias sociais para os empreendimentos, inserção dos empreendimentos em redes e fóruns. Também faz parte dessa atividade a participação da incubadora em eventos de extensão e conferências. A avaliação das ações é feita conjuntamente em encontros com a participação de parceiros e beneficiários da incubadora, e o debate acerca das experiências acumuladas por cada ente resultam em elementos essenciais para o aprimoramento do método de incubação.